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Por Kaique de Souza

Pelo segundo ano consecutivo, a Escola Comunitária participou da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG), que chegou à sua 19ª edição em 2025. A atividade ocorreu nos dias 14, 15 e 16 de maio, no campo de futebol da ECC e também no Parque Ecológico de Campinas.

O evento é uma iniciativa nacional que desafia os estudantes a projetarem, construírem e lançarem seus próprios foguetes, aproximando a ciência do cotidiano de forma prática, divertida e cheia de aprendizado. Neste ano, a participação foi marcante, e quase toda a escola se envolveu, desde o 1º ano do Ensino Fundamental 1 até a 3ª série do Ensino Médio. Foram aproximadamente 130 alunos no nível 1, 100 alunos no nível 2, 60 alunos no nível 3 e 15 alunos no nível 4.

Alguns estudantes participaram pela segunda vez consecutiva e apresentaram uma evolução notável, tanto na construção quanto no alcance dos foguetes. A expectativa é que esses alunos sigam aprimorando seus projetos nos próximos anos, contribuindo para a especialização da escola e a conquista de resultados ainda melhores.

A OBAFOG é dividida em quatro níveis, de acordo com a série dos alunos e a complexidade dos foguetes. Todos os participantes são responsáveis por todo o processo da montagem ao lançamento, podendo competir individualmente, em dupla ou trio. Nos níveis 3 e 4, os alunos também devem produzir e manusear o propelente, o “combustível” que gera movimento no foguete.

Embora não esteja vinculada diretamente a conteúdos de sala de aula, a olimpíada se destaca como uma das mais enriquecedoras experiências de aprendizado prático em ciência e tecnologia.

Os alunos aplicam conceitos de física, como pressão, força, movimento e aerodinâmica, química, explorando reações e gases, e também matemática, incluindo medidas, cálculos de alcance e equilíbrio. Além disso, eles desenvolvem a capacidade de trabalhar em equipe, lidar com imprevistos, testar soluções e valorizar a persistência.

Ao projetar, montar e lançar seus próprios foguetes, nossos estudantes não apenas se divertem, mas também desenvolvem uma atitude investigativa e criativa diante dos desafios, elementos fundamentais para formar futuros cientistas, engenheiros ou qualquer pessoa que queira transformar o mundo com ideias.