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Por Betina Mantoan

Nos últimos dias, 4 e 8 de agosto, os alunos dos 6ºˢ anos estiveram na Aldeia Nakana, localizada na cidade de Morungaba, interior do estado de São Paulo.

O estudo do meio faz parte do projeto “Línguas do Brasil”, integrado às aulas de Língua Portuguesa, e teve como objetivo proporcionar aos alunos uma vivência direta com a cultura indígena e o contato linguístico entre o português e as línguas originárias do Brasil, ampliando o repertório cultural e desconstruindo a visão de que a única língua falada no Brasil é a portuguesa.

Acompanhados pelas professoras Lilian Costa e Natalia de Oliveira, pela orientadora Renata Camargo, e pela agência Trilha Educação, os alunos foram recebidos com entusiasmo pelos indígenas da aldeia.

Durante a manhã, os alunos foram divididos em quatro grupos, para que eles se revezassem e explorassem áreas específicas do conhecimento.

Um dos grupos se dedicou ao estudo dos idiomas, dialetos e números das línguas indígenas, buscando entender as particularidades e diferenças linguísticas. Outro grupo trabalhou com artesanato, ficando responsável pela confecção de um colar inspirado nas tradições da Aldeia Nakana. O terceiro grupo teve a oportunidade de visitar a casa do pajé e aprender sobre o uso das ervas medicinais na cultura indígena. Por fim, o último grupo se envolveu com a música e os instrumentos tradicionais, explorando a riqueza sonora das comunidades indígenas.

Após essa primeira parte, nossos estudantes deram uma pausa para o almoço, com cardápio típico servido em folhas de bananeira. Tapioca, peixe, carne de frango e boi, batata doce, mandioca cozida, milho cozido e banana assada foram preparados pela comunidade para que os alunos pudessem provar. 

Na parte da tarde, a jornada de conhecimento continuou com uma trilha pela aldeia, onde os alunos puderam observar e aprender sobre diferentes tipos de armadilhas tradicionais para a caça, incluindo arco e flecha e zarabatana, proporcionando uma compreensão das práticas cotidianas e das habilidades necessárias para a sobrevivência nas comunidades indígenas.

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