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Por Ana Helena Grimaldi

Em Artes Visuais conhecemos diversos artistas cujas obras e iniciativas misturam arte e vida, proporcionando a paz, mesmo que temporariamente, por meio da sensibilização, da sensação de pertencimento e do cuidado com o outro.

É o caso do artista chinês Ai Weiwei, cujas obras denunciam conflitos, violências e ameaças aos direitos humanos como o movimento dos refugiados, em obras que podem ser fotografias, instalações e filmes.

A artista e educadora austríaca Frederika Dicker deu aulas de arte para crianças em Terezin, cidade-fortaleza da atual República Tcheca que se tornou o “gueto da infância” de 1942 a 1944.

As pesquisas sobre arte-educação antes e durante o Holocausto, revelaram a partir de relatos de sobreviventes que a experiência que a artista proporcionou às crianças no gueto se mostrou uma ferramenta de sobrevivência e de resistência, tanto cultural quanto espiritual.

E em campos de refugiados, lugares muitas vezes áridos, precários e provisórios, percebe-se a recorrência das iniciativas de utilizar a arte como forma de dar aos sujeitos locais identidade e pertencimento.

A partir dos pilares da Unesco para a promoção da Cultura de Paz, criamos estênceis (moldes vazados) e com tintas spray, preparamos uma intervenção em um lugar simbólico da escola, a Praça da Paz.

Fotos: Ákilla Magalhães