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Prezados(as). 

Com a necessidade de cuidado nos processos de trabalho imposta pela  pandemia de COVID-19, muitas mudanças tiveram que ocorrer na rotina  das empresas. 

Na escola, também foi necessário alterar algumas rotinas, principalmente em processos onde o compartilhamento de material  acontecia entre as pessoas, incluindo o papel. 

No início da pandemia, ainda não havia muitas informações a respeito da transmissão e do risco de contágio. Logo, a recomendação de forma genérica foi uma maneira de garantir a proteção, por isso a atenção com  as superfícies foi amplamente divulgada, juntamente com os cuidados para evitar a contaminação pelas vias aéreas.  

Hoje, após algum tempo e muitos estudos, passamos a ter mais conhecimento sobre a maneira como o vírus age. Um artigo publicado  pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos  revela que a chance de contrair coronavírus por contato com superfícies é muito baixa, e a transmissão aérea segue como a principal forma de contaminação. A partir de diversos estudos acadêmicos publicados sobre o assunto, o órgão concluiu que a chance de uma pessoa se contaminar  com o novo coronavírus por meio do contato com uma superfície é menor que uma em 10 mil. 

O médico e pesquisador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP, Marcio Sommer Bittencourt, apontou  que não é impossível pegar o Sars-CoV-2 ao colocar a mão numa  maçaneta e, depois, na boca ou nos olhos. “A questão é que a  probabilidade é muito baixa, e higienizar as mãos de forma correta já é  suficiente para bloquear essa via de transmissão”. 

Diante dessas informações, as recomendações técnicas e orientações  dos cientistas continuam considerando que, no caso da Covid-19, o mais  perigoso é o contato direto com uma pessoa infectada, que ao falar, tossir  etc. gera gotículas de diferentes tamanhos que podem ser inaladas por  outra pessoa.  

Mais do que nunca reiteram que o uso de máscaras de proteção,  higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel e o distanciamento físico são as melhores ferramentas para a proteção  contra o COVID-19. 

A manipulação do papel na Escola  

O uso do papel na Escola tanto em sala de aula, quanto em setores  administrativos é intenso e necessário, e diante disso é importante  criarmos possibilidades da manipulação acontecer da forma mais segura  possível. 

Seguem algumas orientações para a manipulação de papel: 

  • A higienização das mãos com álcool em gel é obrigatória antes de pegar um papel que será compartilhado.
  • Recomenda-se que dentro da sala de aula, a troca de papel seja apenas entre o professor e o aluno, sem a troca entre alunos. 
  • Durante a manipulação de papel, é importante estar de máscara de proteção e evitar o contato das mãos com o rosto. Caso esse contato seja necessário, higienizar antes e depois as mãos com   álcool em gel. 
  • Reforçar em todos os setores e com os alunos a importância da higienização das mãos após a manipulação de papéis. 

Referências: 

1 – FIOCRUZ, portal. Covid-19 – Perguntas e respostas – Quanto tempo o  coronavírus sobrevive em superfícies? – Disponível AQUI

2 – ABPO – Associação Brasileira do Papelão Ondulado – Orientações  sobre a segurança na utilização de produtos de papel e embalagens de  papel, com relação aos riscos do covid-19. 

3 – Revista Veja – É necessário higienizar compras e superfícies para  evitar o coronavírus? – Disponível AQUI

Atenciosamente, 

Comitê Gestor ECC – Covid-19  

26/08/2021